quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Brasil histórico nas Paralimpíadas, e tem mesa tenista de Cerqueira César por lá.

A medalha de número 48 veio na natação.
Foto: Divulgação.
Brasil bate todos os recordes nas Paralimpíadas, número de medalhas, e tudo o mais, com medalhas inéditas como no tênis de mesa. Apesar da derrota no Futebol de 7 ter perdido para o favorito Irã, vale ressaltar esse resultado histórico, e ainda vem mais por aí até o final dos Jogos. Importante ressaltar que esses atletas são mais que exemplos, são espelhos a serem seguidos quando o assunto é dedicação e acreditar em si mesmo, já que mais da metade não praticava esporte ante de ter alguma necessidade especial, e se, sem necessidade já é difícil praticar esportes no país, imagina com alguma deficiência, apenas mais um obstáculo para esses heróis e heroínas. Cito aqui ainda o belo exemplo da ex-jogadora de futebol Cátia Oliveira de Cerqueira César, hoje uma grande mesa-tenista, e o ex-piloto de Fórmula Indy Alessandro Zanardi que mostrou ser mesmo um atleta e ganhou o ouro no Rio. A mídia antes tímida em relação aos jogos, vem aumentando a cada dia a divulgação, até porque quem gosta do esporte quer ver de perto essas modalidades e os resultados históricos do Brasil, além de cenas emocionantes em cada pódio ou conquista como a comemoração dos irmãos na Bocha BC3.

Cátia Oliveira teve que superar o trauma de um acidente e não jogar mais futebol para brilhar no tênis de mesa.
Foto: Globoesporte.com
No mesmo lugar onde conquistou a primeira pole, Alessandro Zanardi comemora mais um Ouro agora nos jogos Paralímpicos.
Fot: Rio-2016 \ ESPN.

Foto: Ueslei Marcelino\Reuters


Uma das cenas mais emocionates ocorreu na final das duplas mistas, categoria BC3 (para atletas com deficiências muito severas e com ajuda de calheiros), da bocha paralímpica. 
O Brasil, com os paulistas Antonio Leme e Evelyn Vieira e a pernambucana Evani Soares (reserva), venceu a Coreia do Sul, formada por Won Jo Jeong, Han Soo Kim e Ye Jin Choi (reserva), por 5 a 2.
No final com a vitória e o ouro garantidos, Fernando Leme, calheiro e irmão de Antonio, que tem paralisia cerebral, abraçou-o e os dois caíram no chão para comemorar o ouro.
Sensacional esses jogos paralímpicos que também já deixam saudades e que com certeza até o dia 17 nos reserva ainda muitas emoções e medalhas.


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