O sábado já é histórico para o esporte do Brasil.

Mais um pódio, mais uma prata e a história escrita em solo nacional. Erlon chora.

Isaquias comemora sua terceira medalha no Rio e entra para a história do Esporte Nacional.

Foto: gettyimages.

O sábado começou muito bem para o esporte nacional, em especial para Isaquias Queiroz, que conquistou mais uma medalha, a de prata, ao lado de Erlon de Souza na Canoagem Velocidade modalidade C-2-100 metros.

Derrota para a dupla alemã (sempre eles), e o bronze para os ucranianos. Nunca um brasileiro havia conquistado três medalhas em uma única edição de Jogos, o que faz com que o baiano com apenas 22 anos se torne um ícone de um esporte pouco conhecido e difundido, mas um grande nome na galeria dos grandes campeões.

Muito podem pensar, ah-mas não veio nenhum ouro, não tem problema, pois o simples fato de estar em uma edição de jogos olímpicos já é uma vitória, pelo fato das tantas seletivas e o número de gente que gostaria de estar competindo, chegar no pódio passando por mais eliminatórias é ainda mais incrível, ainda mais num país que ainda não dá a devida atenção ao esporte de alto rendimento, por isso, o feito de Isaquias deve sim ser comemorado.

O Brasil começou o sábado fazendo história e com a melhor participação em número de medalhas de toda a sua história, já contando as garantidas no Vôlei Masculino (final amanhã contra a Itália), e a do futebol (final contra a Alemanha), esperamos aí sim a inédita dourada no futebol, e no Vôlei mais uma conquista para fazer com que Serginho se torne o maior medalhista de ouro do país em esportes coletivos.

Erlon e Isaquias.  Foto: Willian West\AFP

E assim vão terminando os Jogos Rio-2016, com aquele gosto de saudade já. Com muitas modalidades a serem disputadas, a maior parte dos campeões já foi conhecida, os Jogos não se resumem as conquistas e frustrações brasileiras, os pirajuenses que fizeram também seu papel, a lenda Bolt com 9 ouros em 3 edições de Jogos, muitos recordes quebrados, mulheres fazendo história, países que pela primeira vez sentiram o gosto do ouro olímpico, um britânico de 58 anos conquistando ouro no Hipismo, torcida um show à parte, algo único jamais visto, um cenário deslumbrante no Rio de Janeiro, Phelps se despedindo em alto estilo. Foi essa a edição de Jogos Olímpicos mais visto, mais comentada, mais fotografada da história e foi em nosso quintal.